quarta-feira, 23 de julho de 2008

Reflexões de um educador

Sabemos a escola é peça principal da engrenagem que forma a sociedade. Quem é esta sociedade? Somos todos nós. E as mudanças só acontecerão se os principais interessados se envolverem verdadeiramente motivados com o ideal de mudança de melhora. Geralmente esperamos a mudança parta do governo, do nosso colega, do nosso superior assim o acomodamento acontece.
È importante sabermos que o entusiasmar-se constante é força motriz para a que uma mudança real na escola. Então a partir do individual, o coletivo discutindo, dialogando, julgando, agindo, entusiasmando-se, mantendo uma atitude positiva diante da vida conseguiremos uma educação pública de qualidade.
Penso que é a partir do esforço individual que podemos diferenciar o coletivo. E a educação pública para alcançar um diferencial expressivo requer um esforço individual. Como isso pode ser realizado? É com um constante entusiasmar-se com a profissão.
É comum observarmos profissionais desmotivados em função de classes superlotadas, pelas dificuldades na estrutura física escolar, pela questão salarial, pelo cansaço de tanta luta e tão pouco valor recebido.
A tarefa do Educador é despertar e manter a força motivacional, consciência cultural, agindo para a formação de indivíduos críticos, sabedores de sua importância de homens no processo de transformação do mundo, capazes de analisar a realidade com tranqüilidade, objetividade, firmeza e justiça.
Sei que é difícil, é necessário muita luta, no entanto não podemos perder de vista que: Ou o homem luta ou perece, mas é preferível ser abatido ou ferido de que permanecer a margem da vida.

Registro aqui o meu carinho e respeito aos profissionais de Educação!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Ensino da Matemática

Uma medida devemos tomar
A metodologia do ensino da
Matemática devemos mudar
Em vez de ser uma mera transmissão de conteúdos
Devemos estimular, desenvolver e orientar
Para os alunos, assim educar.

Uma coisa é certa: o professor
Deve ser orientador de descobertas
O aluno deve ser participativo
Crítico e muito criativo
Construtor de seu conhecimento,
E não passivo seguidor de modelos.

O educador tem a função de fazer
Ajudar o aluno para que
Com o egocentrismo ele possa romper
Um conjunto os alunos devem formar
Para com os outros poder se relacionar.

Quando o domínio da liberdade
Da critica e da responsabilidade
Passar a construir a autonomia
O aluno irá adquirir.

Uma coisa devo contar
A avaliação não é forma de punição
É feita em função do aproveitamento
Do aluno que pode ou não
Na próxima fase passar.

A educação da matemática em qualquer didática
Não é imaginário, é natural, é inteiro é racional
Ou, seja, pertence ao conjunto dos reais, isso mesmo, é real.
Nunca perca o seu domínio
Apesar de parecer unitário
Sua função pode ir ao infinito
Isso se for bem compreendido.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Algarismo do olhar

Um dia por acaso
Dois olhos se encontraram
Três vezes piscaram
Quatro brilhos formaram
Cinco lágrimas derramaram
Seis sonhos sonharam
Sete maravilhas avistaram
Oito segundos pararam
Nove dias acabaram
Zero se tornaram.

Viver para sempre

Tenho certeza, assim com dois mais dois é quatro,
que nosso amor é infinito.
Como nas Exatas, o destino da gente é exato.
Convido você, meu amor, a resolver suas incógnitas,
pois sei que sou eu suas respostas. Já tenho as resoluções.
Sem você, minha vida é uma dízima,
inúmeros e números sem fim com as estrelas no céu.
Simplifico todos os nossos momentos até chegar a uma fração irredutível, o amor incondicional por ti.
Nossa matemática mexe com a química, a física quando a sós.
Neste momento somos o denominador comum da fração.
Contudo, nem no período da Pré-história seriam capazes
de contar em pedras o carinho e respeito que sentimos um pelo outro.
Peço amor, deixe para sempre eu ser sua tabuada. Mas por favor!
Nunca me subtraia.
Multiplique-me na sua vida, adicione nossos filhos e divida comigo a sua existência.
Seja para mim como a Matemática foi para ALBERT EINSTEIN - a descoberta da energia, minha energia de cada dia.

Conjuntos

Conjunto que estais na Matemática,
Seja união, os elementos que pertençam a um ou ao outro.
Seja intersecção que pertençam a um e ao outro.
A diferença, entre dois conjuntos, é quando pertence ao primeiro
e não pertence ao segundo.
Venha a nossa parte, assim como o primo par esta elevando ao
nº de elementos do conjunto.
Se assim o desejar, estarei a ensinar, como se faz.
E se permitirem, estarei no vale da memória quando a prova chegar,
e no seio do conhecimento quando eu precisar.
Assim é o conjunto, às vezes vazio, às vezes unitário ou às vezes infinito, não importa,
o importante é que saberei quando precisar.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

MEC lança portal para professores

O Ministério da Educação (MEC) lança portal para professores.
O site terá recursos para preparação de aulas e Docente poderá baixar vídeos, animações e textos para ensino.
Link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br

Resposta do "Vamos pensar um pouco..." nº 3

Bom...para facilitar vamos dar nome as pessoas:
GUSTAVO sobe 2 degraus por vez
MARCOS sobe 1 degrau por vez.
Conforme diz o enunciado, quando GUSTAVO chegou aotopo ele contou 28 degraus.
Como ele anda 2 por vez, na verdade o GUSTAVO deu 14 passos. Então quando ele chegou no topo, o MARCOS havia andado 14 degraus, pois ele anda 1 por vez (faça o desenho que você entenderá melhor).Lembre-se que a escada está andando.
Então ao mesmo tempo que GUSTAVO andou 28 e o MARCOS andou 14, a escada havia andado sozinha X degraus.
O enunciado diz que quando MARCOS chegou ao topo ele contou 21degraus. Como ele está no 14, ainda faltam 7 para ele chegar ao topo (ou seja, falta metade do que ele já andou - 7 é metade de 14). Portanto durante esses 7 que faltam, a escada andará sozinha mais X/2 degraus (pois se em 14 degraus ela andou X, em 7 ela andará X/2). FEITO!
O número de degraus visíveis para o GUSTAVO e para o MARCOS deve ser o mesmo. Então basta montar a equação:
28+X = (14+X)+(7+(X/2))28+X = 21+(3X/2)28-21 = (3X/2)-X7 = X/2X = 14
Se X=14, o número de degraus visíveis é (o GUSTAVO andou 28+X no total):
28+14 = 42 degraus

Contra comércio ilegal de livros

O Livro do Professor é encontrado facilmente em alguns sebos e livrarias do país apesar de não poder ser vendido, doado e nem reproduzido.
Para acabar com esta prática ilegal, a Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros) e a Associação Brasileira de Diretos Reprográficos (ABDR), com o apoio da Associação Nacional de Livrarias (ANL) e do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), iniciaram a campanha “Comércio do Livro do Professor é crime” , voltada principalmente para a conscientização da sociedade brasileira.
O Livro do Professor, encaminhado para análise e possível adoção pela escola, reúne metodologia, orientações gerais e respostas às perguntas e testes do livro a ser adotado em sala de aula. Por isso, deve ser usado única e exclusivamente pelo educador, como um instrumento de trabalho pessoal. Não é permitida a sua venda, reprodução, ou doação a terceiros, sob pena de ser caracterizada uma violação de direitos autorais.
O desvirtuamento do uso do Livro do Professor, além de configurar um crime, representa um problema didático, pois as respostas a perguntas e testes contidas no livro-texto serão divulgadas, principalmente, a alunos, o que dificultará tanto o trabalho do professor na sala de aula quanto a aprendizagem dos estudantes.
Assim, a campanha “Comércio do Livro do Professor é crime” tem como finalidade principal elevar o nível da educação no Brasil com o término da comercialização do Livro do Professor. Para facilitar a fiscalização foram criados os seguintes telefone e e-mail para informações e denúncias de compra ou venda deste material:
Telefone: 0800 7741444
Participe desta campanha e ajude a melhorar a educação em nosso país.

O Professor está sempre errado

Quando...

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.

Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".

Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta à aula, é um "Caxias".
Precisa faltar, é um "turista".

Conversa com os outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.

Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.

Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.

Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.

Exige, é rude.
Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".

É, o professor está sempre errado mas, se você conseguiu ler até aqui agradeça a ele!

O caso dos camêlos

Decifre o problema mais famoso de Malba Tahan, retirado do livro "O Homem que Calculava".
Beremiz, o homem que calculava, estava viajando pelo deserto de carona no camelo de seu amigo. A certa altura, encontraram três irmãos discutindo acaloradamente. Eles não conseguiam chegar a um acordo sobre a divisão de 35 camelos que o pai lhes havia deixado de herança. Segundo o testamento, o filho mais velho deveria receber a metade, ao irmão do meio caberia um terço e o caçula ficaria com a nona parte dos animais. Eles, porém, não sabiam como dividir dessa forma os 35 camelos. A cada nova proposta seguia-se a recusa dos outros dois, pois a metade de 35 é 17 e meio. Em qualquer divisão que se tentasse, surgiam protestos, pois, a terça parte e a nona parte de 35 também não são exatas, e a partilha era paralisada. Como resolver o problema?
"É muito simples", atalhou Beremiz, que dominava muito bem os números. Pedindo emprestado o camelo do amigo, propôs uma divisão dos agora 36 camelos. Sendo assim, o mais velho, que deveria receber 17 e meio, ficou muito satisfeito ao sair da disputa com 18. O filho do meio, que teria direito a pouco mais de 11 camelos, ganhou 12. Por fim, o mais moço em vez de herdar 3 camelos e pouco, ganhou 4. Todos ficaram muito felizes com a divisão. Como a soma 18 + 12 + 4 dá 34, Beremiz e o amigo ficam com dois camelos. Devolvendo o camelo de seu amigo, o homem que calculava ficou com aquele que sobrou.
Pergunta-se: Como Beremiz resolveu o problema dos irmãos e ainda saiu ganhando um camelo?

Dia Internacional da Matemática

O Dia Nacional da Matemática é comemorado em 6 de maio, de acordo com Lei aprovada pelo congresso Nacional em 2004, de autoria da Deputada Professora Raquel Teixeira.

A escolha desse dia tem como motivação a data de nascimento do professor Julio César de Mello e Souza, mais conhecido como Malba Tahan.



Malba Tahan era o pseudônimo do professor de matemática Julio César de Mello e Souza, nascido no Rio de Janeiro no dia 6 de maio há 110 anos.

Ele é o autor de um dos maiores sucessos literários de nosso país, o romance O Homem que Calculava, já traduzido em doze idiomas.



Embora tenha publicado ao longo de sua vida cerca de 120 livros sobre Matemática Recreativa, Didática da Matemática, História da Matemática e Literatura Infanto-juvenil, atingindo tiragem de mais de dois milhões de exemplares, pouca gente sabe que ele era brasileiro. Devemos aproveitar essa data para divulgar a Matemática como parte do patrimônio cultural da humanidade mostrando que a Matemática foi criada e vem sendo desenvolvida pelo homem em função de necessidades sociais. Devemos, nessa oportunidade, divulgar a Matemática como área do conhecimento humano, sua história, suas aplicações no mundo contemporâneo, sua ligação com outras áreas do conhecimento e, principalmente, buscar derrubar mitos de que a matemática é muito difícil sendo acessível apenas aos "talentosos". Precisamos erradicar a idéia de que a Matemática é um "bicho-papão", uma disciplina sem vida que só exige dos alunos memorização de fórmulas e treinamento. Trabalhando as obras de Malba Tahan é possível mostrar aos alunos que a Matemática pode ser uma divertida e desafiante aventura podendo ser trabalhada de forma dinâmica e criativa. As revistas Nova Escola - maio de 2005 (Editora Abril), Revista Educação - nº95 / março de 2005 (Editora Segmento) e a Educação Matemática em Revista - nº 16 / 2004 (publicada pela SBEM) trouxeram interessantes reportagens sobre Malba Tahan.